quinta-feira, 31 de julho de 2014

O anel do Comendador

Para quem é fã de joias, a novela Império está agradando em cheio. Desde a abertura, com diamantes até na música, a trama gira em torno de José Alfredo, que fez fortuna à base das preciosas gemas e se tornou proprietário de uma rede de joalherias (saiba mais aqui)

O personagem ganhou o título de Comendador do Governo, pelo notável tino para os negócios. Só veste roupas pretas e sempre usa um anel que vem chamando a atenção. A joia, feita de prata rodinada e ônix, foi criada pelo designer Cassio Orrico. Ele nos contou que, alguns meses antes das gravações em Genebra, foram feitos três anéis: dois para o ator Alexandre Nero e um para Chay Suede, que interpretou José Alfredo na 1ª fase da novela. 




Gaúcho de Porto Alegre, Cassio Orrico se formou em Design de Joias pela ULBRA. Trabalhou em diversas joalherias e desenvolveu coleções para fábricas de joias e folheados, antes de dar início às suas próprias criações. Atualmente mora no Rio de Janeiro, onde mantém seu atelier. Cassio já teve várias joias suas nos figurinos de novelas da TV Globo. Uma delas, bastante comentada, por sinal, foi o colar "Dino", peça criada especialmente para a atriz Adriana Esteves usar na novela Morde & Assopra. (Veja aqui a notícia publicada na época pelo Joia br).

Ao entrar na sala de produção de figurino da novela,
Cassio mostra o "anel do Comendador"

Cassio adiantou que já desenvolveu mais peças para outros personagens de Império, que devem aparecer na telinha em breve. Depois a gente conta quais são...


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Flawless

Ontem, o Joia br falou sobre a abertura de Império, a novela da Globo que estreou na segunda-feira, dia 21. A vinheta mostra imagens de joias e diamantes e tem como trilha sonora "Lucy In The Sky With Diamonds", dos Beatles (veja aqui). Ficou incrível! 

Hoje quero falar de uma música que foi composta especialmente para um comercial de diamantes da Graff Diamonds. É "Flawless", de autoria do britânico Barnaby Race, que serve de trilha sonora para a apresentação de "Hair & Jewel", peça publicitária* que celebrou os 60 anos de atuação de Laurence Graff na joalheria e também marcou a abertura da 40ª boutique Graff, em 2013. 

Flawless, que dá nome à canção, é um termo usado na classificação** de diamantes, para dizer que ele não tem inclusões (termo que que pode ser traduzido como perfeito ou puro).  No vídeo abaixo, vocês podem escutar a música (na voz de Lindsey Butler) e conferir o making of de "Hair & Jewel", com joias e diamantes de tirar o fôlego. Aperte o play e aumente o volume, a música é linda!


♫ ♪ ♫ ♪♫ Flawless ♫ ♪ ♫ ♪♫

Premonitions lately
Hear them in a smoky whisper
Lighting all the stars up in the sky
I'm a captive lately
To that little twinkle in your eye
Won't you tell me why
Flawless
Hold me near, so flawless it makes me want to cry
Flawless, a Graff diamond, so flawless
Won't you tell me why


* Esta foi a segunda versão de 'Hair & Jewel', um ícone da Graff. Lançada em 1970, a foto em preto e branco mostrava uma modelo ostentando diamantes da Graff no valor de um milhão de dólares, nos cabelos, orelhas, no colo e na mão. Sua reinterpretação, revelada em outubro do ano passado (veja aqui a matéria publicada pelo Joia br), desta vez em foto colorida, mostra outra modelo usando o icônico penteado e joias ainda mais caras, no valor de meio bilhão de dólares! 


** Para saber mais sobre a classificação de diamantes com relação à escala de pureza, clique aqui.



domingo, 13 de julho de 2014

O troféu

Hoje acontece a partida final da Copa do Mundo. Argentina ou Alemanha disputam o tão cobiçado troféu, que chegará ao Maracanã em grande estilo.


A taça foi projetada pelo artista italiano Silvio Gazzaniga, encomendada pela FIFA para a décima edição do Mundial, realizada em 1974. O troféu é feito com ouro 18 quilates, tem 36,8 cm de altura e pesa 6,175 kg. A base contém duas camadas de malaquita e, na parte de baixo, traz gravados o nome de cada país campeão e o ano de cada título. O curioso é que esta "joia" nunca pertencerá definitivamente a nenhum país, já que os novos regulamentos declaram que a taça ficará sob a tutela da FIFA. Cada campeão recebe uma réplica banhada a ouro, que serve de lembrança permanente do grande triunfo.

A taça chegará ao Maracanã pelas mãos da modelo brasileira Gisele Bündchen, em uma maleta exclusiva, fabricada pela Louis Vuitton - parceira da FIFA desde 2010. 








------------------------------
N.R.: Para quem não sabe, cabe explicar que a estatueta atualmente em disputa é na verdade a segunda geração da taça. A primeira, batizada como Taça Jules Rimet em homenagem ao fundador da Copa do Mundo da FIFA, foi produzida pelo escultor francês Abel Lafleur: em ouro e com a base de pedras preciosas, o troféu apresentava uma figura da deusa da vitória segurando uma taça octogonal. A Jules Rimet teve uma história cheia de acontecimentos, começando com um período escondida em uma caixa sob uma cama durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1966, foi roubada na Inglaterra. Com a ajuda de um cão chamado Pickles, os detetives da Scotland Yard conseguiram encontrar o troféu escondido em um jardim. Naquele momento, o regulamento da FIFA estipulava que o primeiro país a vencer a Copa do Mundo por três vezes ficaria com a taça para sempre. Tricampeão em 1970, o Brasil levou para casa o caneco, que 13 anos depois foi roubado no Rio de Janeiro — dessa vez, para nunca mais ser encontrado. Acredita-se que a taça foi derretida pelos ladrões...

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Perda


A comunidade de mineralogia perde Luiz Alberto Dias Menezes Filho - engenheiro, colecionador de minerais, pesquisador e empresário. 
O velório será realizado hoje (10/07), a partir das 10h, no Parque da Colina (memorial), em Belo Horizonte - MG.

Luiz Menezes em Munique, Alemanha, 2008
foto: loja.luizmenezes.com.br



Luiz Menezes se formou em 1973 em Engenharia de Minas pela Escola Politécnica da USP. Foi fundador do Clube de Ciências Campo Belo (1961), da Associação Brasileira de Mineralogia (1965), diretor da Associação Brasileira de Gemologia e Mineralogia (1968 a 1973, e de 1983 a 1984); trabalhou como engenheiro de minas na Serrana S.A. de Mineração de 1973 a 1988, tendo exercido de 1985 a 1988 o cargo de diretor. Foi presidente da Associação Amigos do Museu de Geociências da USP de 2002-2006 e um dos responsáveis pelo acervo do Museu de Mineralogia do Centro Cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. 

Considerado um grande conhecedor de minerais, inclusive no exterior, Luiz participou da descoberta de 8 das 53 espécies minerais já descritas no Brasil.
Por toda sua história na mineralogia, foi homenageado por um grupo de pesquisadores que colocou seu nome em um mineral recém-descoberto, a Menezesita. 

Além de participar de diversas feiras e shows de mineralogia por todo o mundo, onde divulgava seu trabalho, Luiz também colaborou com elaboração do  livro "Minerais e Pedras Preciosas do Brasil", de Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli, escrevendo alguns capítulos e auxiliando na revisão de várias partes dos textos.